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Processos produtivos da fábrica +55: usinar, esculpir, calandrar, pintar, cortar e costurar

Da concepção à execução, dominamos todas as etapas do processo produtivo de mobiliário, combinando expertise tecnológica à mão de obra especializada nos fazeres manuais e artesanais.


Em clima de expectativa para o lançamento da fábrica +55, conheça mais sobre os processos que definem nossa produção industrial.


Detalhe da mesa Apache, de Arthur Casas


Com seis eixos, esta CNC (sigla para Computer Numerical Control) é como um braço robótico que trabalha em todas as direções e níveis, além de ser capaz de alcançar ângulos negativos, com seu sexto eixo giratório. Seu uso, todavia, só é possível quando as criações são traduzidas em desenhos executivos de parâmetros legíveis pela ferramenta, o que exige técnicos especializados tanto nessa etapa quanto na operação da máquina. Vale a pena: a precisão, a consistência, a organicidade e a tridimensionalidade que ela alcança seriam inviáveis no fazer manual.



Um dos segredos de assentos firmes e ao mesmo tempo macios é a combinação de camadas de espuma de diferentes densidades – às vezes, várias camadas. Com esta máquina, a espuma não é cortada, e sim esculpida, como que por um artesão que aprimorou por séculos sua habilidade. Isso significa ganhos de complexidade na forma final a ser desenvolvida pelo designer, bem como nos pormenores do produto – aqueles que não ficam necessariamente visíveis, mas fazem toda a diferença – tal como o encaixe interno das espumas, que só assim pode dispensar o uso de cola.


Detalhe do sofá Plug, de Ilse Lang


Este é um processo geralmente desvalorizado, pois só será sentido com o uso prolongado do produto. Muitos assentos acabam ganhando amassados ao longo do tempo, sinal de falha na adequação do material em seu interior. A calandra amassa a espuma, quebrando suas moléculas e preparando-a, assim, para um uso duradouro, no qual as marcas do tempo engrandecem a peça, e não o oposto.


Detalhe do puff Soft, de Arthur Casas


Quase a totalidade das peças passa pela cabine de pintura. Metais ganham diferentes acabamentos e madeiras recebem a imprescindível camada de verniz. Este espaço na planta fabril da +55 design aparentemente não tem nada de diferente. Contudo, sua especificidade está em um universo micro, de partículas invisíveis a olho nu. Isso porque qualquer poeira ou resquício de tinta são eliminados do ar por um potente exaustor, que as atrai para uma cascata. Nas peças, resta apenas uma camada fina e homogênea.


Detalhe do sofá Pan Am, de Arthur Casas


O couro é um material natural, o que significa que carrega marcas da vida do animal, sempre específicas, assim como suas dimensões. Em geral, o corte das peles beneficiadas gera uma perda de 40%. Este equipamento escaneia o que existe em cada uma – seu formato e suas marcas indesejadas – e, com base em tal levantamento, os cortes são posicionados da maneira mais eficiente, para que sejam realizados com rapidez e precisão. E o melhor: a perda cai para 3%, conferindo, assim, o devido valor à nobreza do material. A otimização, claro, é vantajosa também nos outros tecidos.



A beleza reside nos detalhes, e este é um dos mais importantes, pois percorre os estofados. Como em todas as fases de acabamento, a proximidade física do colaborador é indispensável. Aqui, as mãos guiam os couros e os tecidos pela máquina, que tem um computador acoplado, no qual se definem a espessura do material, a justeza e o tipo de ponto e linha, dentre mais de 30 opções.


Com planta fabril de quase 4,5 mil metros quadrados, a indústria da +55 está localizada em Campinas, SP, e tem entre os seus diferenciais o maquinário europeu inédito na América Latina, a mão de obra especializada composta por quase 70 profissionais, as matérias-primas de alto padrão de qualidade e os rígidos controles de sustentabilidade.



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