Chegou o quarto episódio da nossa série que revisita as histórias por trás dos móveis
+55design. Hoje, quem abre as portas de casa é a ginecologista Débora Tonetti, que traz para o coração de SP um espaço repleto de paz e harmonia. Tudo no apartamento dela é um convite a desacelerar e aproveitar o momento: desde os cristais na porta até as velas e incensos em cima da mesa de centro.
Entre tantos elementos que remetem à conexão espiritual está o sofá Sela. Para a médica, ele representa mais que conforto: o móvel também é símbolo de acolhimento. O sofá chegou na vida de Debora quando essa cliente tão querida estava encerrando um importante ciclo na vida pessoal e, desde então, acompanha os momentos dela consigo mesma, como as pausas para meditar e ler.
Se pararmos para pensar, tudo nessa composição harmônica se encaixa: o olhar para a saúde e bem-estar femininos são a fonte de inspiração da ginecologista, então nada mais justo que buscar um olhar cuidadoso acerca do autoconhecimento feminino também quando o assunto é casa.
Que nossos móveis possam traduzir reinvenção, resgate e abraço. Sozinha ou acompanhada, trocando com quem se ama ou com nós mesmas. Até porque, convenhamos, a alma feminina transborda acolhimento.
A história por trás do sofá
”Eu tinha acabado de terminar um relacionamento e, para materializar esse recomeço, eu decidi então fazer uma reforma. Mas a reforma não era só externa, era interna também. E aí eu fui à loja dar uma olhada e me apaixonei de cara por esse sofá. Eu nem tinha tirado as medidas certinhas do sofá, mas tinha certeza que ele caberia. Desde então, ele me acompanha nessa jornada. O sofá foi um lugar de novas descobertas, me acolheu num processo de autoconhecimento intenso. Por muitos dias eu meditei, li, tive conversas importantes e trocas bem profundas. As maiores memórias que eu tenho foram da minha casa antiga agora descansam nesse sofá”.
Sou fã desse sofá porque…
”Eu sou fã desse sofá porque além de lindo, ele é confortável e eu priorizo muito isso na minha vida. Além de ser esteticamente muito bonito, ele abraça quando você deita nele”.
Sofá: sentada ou deitada?
”Não é nem sentada, nem deitada. É esparramada! Com certeza a melhor maneira de ficar nesse sofá. Eu faço quase todo dia. Eu chego, tira o sapato e eu deito. E aqui eu fico”.
Conexão feminina: feito por outra mulher
”Uma curiosidade do sofá é que a designer é uma mulher e o meu universo é feminino. Eu cuido de mulheres e de certa forma esse sofá também cuida de mim. Acho que nós, mulheres, temos hoje uma rotina tão acelerada de trabalho, com tantos estímulos, informações de todos os lugares, que é tão importante você ter um lugar para ser o seu refúgio, para te dar conforto, para te dar calma, para você contribuir de alguma forma para a sua saúde física e mental através do descanso”.
Memórias de mobília na infância
”O sofá sempre foi o ponto de encontro da minha família. Na minha casa, todo mundo sempre trabalhou muito e ele era um lugar que a gente se encontrava à noite para assistir alguma coisa na televisão, ou pra conversar, para dar risada. É um ponto de encontro de você com as pessoas que você ama”.
Sofá ou divã?
”Ele também é um ponto de encontro de você consigo mesma. Então eu acho que as mobílias também têm esse poder de nos acompanhar em várias jornadas e fazer parte da nossa história. Estou aqui falando do sofá, mas parece mais um divã, né?”
De olho na mesa Pedrosa
”Estou numa fase de cerâmica e de cores também, então quero colocar um pouco mais de cor aqui. Por isso estou de olho na mesa Pedrosa!”
Gostou de conhecer as memórias de mobília da Débora? Aqui você pode saber mais sobre as histórias por trás dos móveis do ator Bruno Gagliasso, do casal de arquiteto João Panaggio e do cabelereiro Fil Freitas e da influenciadora Anna Fasano.
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